Instead, the textual organisation, sentence structure and even vocabulary are often calqued from the original, leaving “footprints” in the Portuguese text. That is to say, in the present context of globalization, translators working from English into Portuguese are unlikely to feel the need to extensively domesticate the text as do their counterparts operating in the opposite direction. As academic writing tends not to be formally taught in Portugal, this shift may be due in part to the pressure exerted by translated texts upon historiographic discourse in Portugal. However, there are now signs that it is changing, with younger scholars producing a prose that is clearer, simpler and more concise – in short, more like the hegemonic discourse familiar to English historians. "With its penchant for complex syntax, poetic effusion and high-flown diction, Portuguese historiographic discourse has always been notoriously difficult to translate into English, often requiring extensive reformulation to make it acceptable (or even intelligible) to an Anglophone readership. O presente artigo 1 tem dois propósitos: avaliar, por um lado, até que ponto os valores e vivências pessoais de Florbela Espanca poderiam ter contribuído para a estratégia que a poetisa calipolense adoptou na tradução dos vários romances estrangeiros que verteu em língua portuguesa e, por outro, em que medida o seu trabalho como tradutora poderia ter influenciado a sua obra em prosa, nomeadamente os contos que, maioritariamente, foram escritos durante o mesmo período. No entanto, apesar de ter vertido, nos últimos anos da sua vida, 10 romances estrangeiros para a língua portuguesa (nove franceses, e um espanhol), maioritariamente publicados em 1926 e 1927, as traduções de Florbela são praticamente desconhecidas e, até recentemente, não foram objeto de qualquer estudo académico aprofundado. Porém, para além das Florbelas poeta e contista, existe uma outra-a Florbela tradutora-não menos importante na minha opinião, sobretudo na construção de um retrato o mais completo possível da sua vida e obra. O acesso à obra de Florbela por leitores estrangeiros é difícil, estando muitos dos seus contos e a maior parte da sua poesia ainda por traduzir. No entanto, mesmo em Portugal, a sua obra em prosa-composta principalmente pelas duas coletâneas de contos O dominó preto e As máscaras do destino-permanece sobejamente desconsiderada. INTRODUÇÃO A obra lírica de Florbela Espanca, legitimamente, faz parte do cânone literário nacional.
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